terça-feira, 29 de junho de 2010

Desastre Natural Atinge Alagoas e Pernambuco

O Nordeste é considerado uma região seca, onde a falta de chuva é o fator principal para os grandes problemas na região,em Alagoas e Pernambuco o período de estiagem chega a – em algumas regiões - 10 meses, deixando precária a saúde e a vida de sua população. Declarar que a região passa por uma grande enchente chega a ser contraditório, mas em meio a alteração climática construída pela forte influencia do homem nos últimos anos, a notícia não chega a surpreender.
Chuva, estragos, desastre, caos e muito desespero. Foi no que se transformaram os Estados de Alagoas e Pernambuco a partir da madrugada do dia 03 de junho onde uma chuva forte tomou conta da região. Um fenômeno chamado perturbação do leste é considerado o principal motivo para a forte enchente, o encontro de frentes frias vindas do Sul com pouca força se dirigiram paro o oceano, que nessa época do ano é cerca de 1 C mais quente no Nordeste , esse atrito causou nuvens que foram para o litoral causando fortes chuvas.
No interior de Alagoas o estrago deixou centenas de residências, lojas e prédios públicos todos destruídos, foram mais de 11.400 casas destruídas, a chuva devastou tudo o que havia nas margens do rio, árvores, postes, asfaltos foram arrancados do chão como simples papel.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o estrago é comparável a um tsunami, desde o dia 03 não há energia e nem água nas regiões mais atingidas, o estrago foi devastador :"Perdi tudo de uma hora para outra", disse o servente de pedreiro Nelito Ribeiro de Sousa, 32, morador de União dos Palmares (62 mil habitantes, 80 km de Alagoas). "A água veio rápido, derrubando casa por casa.".
Já em Pernambuco a situação não é muito diferente, o Estado também decretou estado de emergência, principalmente em Palmares, onde o rio Una transbordou e a correnteza derrubou duas pontes provocando a interdição da BR-101.A situação é desesperadora, e não se encontra mais alimentos na cidade, e onde encontra o valor é altíssimo, como no caso de um galão de água mineral antes vendido a R$ 3,50 é encontrado por R$ 20 . Para o governador Eduardo Campos a maior necessidade nesse momento é água, alimento e roupas para a população.O número de mortos é de 15 vitimas, e há o registro de mais de 40 mil pessoas fora de suas casas em decorrência dos temporais.
O Governo Federal já liberou no dia 22/06 uma verba de R$50 milhões, sendo R$ 25 para cada estado, a situação ainda não é boa, pois de acordo com a metereologia ainda haverá mais chuvas na região, o que resta é o Brasil mais uma vez se manifestar a ajudar o Nordeste, desta vez por motivos bem diferentes ao da grande seca

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